quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Deixe a Surpresa entrar...


Um encontro no acaso, uma conversa sem pretensões, alguém que você nunca imaginaria te fazendo sorrir. Quando boas surpresas como essas acontecem em nossas vidas, elas arrebatam nossa atenção e nos transformam oportunamente.

Além do brilho da surpresa, ela vem cheia de charme, sintonia, mistério, e diria até com mais paixão do que os encontros marcados, teoricamente adequados. A surpresa tem como vantagem o fato de não haverem expectativas prévias, ou se existem expectativas elas não são ligadas ao novo, que vem e supera tudo que poderia ser imaginado. A surpresa não decepciona ninguém.

Tanto escuto que o problema dos relacionamentos são as expectativas, que elas só servem para estragar o momento final. Casais atrasam a aproximação sentimental mais profunda, pois ela gerará expectativas, e expectativas historicamente geram frustrações. Sem elas é tão menos arriscado, definem! E assim tocam a vida, fingindo não haver expectativas ou sentimentos...

Alguém que sofreu muito inventou que o oposto da surpresa, que é boa, é a expectativa, que é ruim. Logo, evitando a expectativa evita-se a decepção. Esse alguém deve estar sozinho até hoje, sem ser surpreendido pelas esquinas da vida.

Ao dizer NÃO para cada possibilidade de expectativa em nossa vida, afastamos a graça da surpresa. A condição primeira para ser surpreendido é aprender a dizer SIM. SIM! Aprender a dizer sim em silêncio, para si mesmo, aprender a se permitir. 

Você irá se expor mais, correrá riscos, mas saiba que estará indo ao encontro do novo, que te renovará. A surpresa só aparece para quem deixa a porta aberta. Deixe ela entrar...



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo - Life is the Hardest Test!

Já se passaram 13 dias que estou em Londres e tenho muitas pequenas histórias que gostaria de compartilhar, mas vou tentar resumir tudo em pequenos pensamentos que tive no meio disso tudo.

Esses dias, numa das tantas vezes que meus amigos veem falar comigo nos chats da vida sobre como estão as coisas aqui, normalmente com perguntas repetidas como  "como estão as coisas aí?", "Onde tu está agora?", "Já foi no Big Ben?", "Já tirou foto com a Rainha?", um amigo me veio com uma que merece destaque:

Amigo: E aí, ELES FALAM EM INGLÊS O TEMPO TODO?

Pensei: Será que ele perguntou isso mesmo?

Após alguns segundos de reflexão respondi "Olha, não sei se o tempo todo, mas quando falam comigo é sempre em Inglês!".

Essa pergunta (bizarra) me fez lembrar dos tempos de escola e de cursinho de inglês quando reclamávamos para nossos pais que a aula de inglês era muito difícil, a professora não falava português, aquela bruxa! Lembro que eu não queria passar de nível no curso de inglês pois sabia que cada vez ficaria mais difícil. Mas estávamos completamente enganados, quanto mais difícil fosse nossas aulas de inglês, mais fácil seria a vida aqui fora. E quando digo aqui fora não me refiro a fora do Brasil, mas na vida real, no ambiente de trabalho, na vida adulta.

A língua inglesa é a língua universal, felizmente para uns, infelizmente para outros. Por vários motivos históricos ela se consolidou como a linguagem que os povos fazem seus negócios, trocam referências culturais, religiosas, históricas. Por meio dela que os povos se ENTENDEM.

Hoje percebo como as notas altas que eu obtinha nas provas de inglês eram enganosas e se pudesse voltar no tempo pediria para minhas professoras apenas uma coisa: Please, make my life difficult now, and it will be easier on the future.

Agora, já que o objetivo é o inglês, let's practice!


Keep Calm and Drink Chimarrão.

Let me tell you a real history. The winter in London is really cold, but not more than in my loved Porto Alegre. So, I brought to London something to get warm in this cold days. Of course I'm talking about "Chimarrão".

In my first day walking around with my chimarrão, like if it was as commun as the british 5 o'clock tea, a old man stoped me on the street and started to talk:


Old Man: Oh, what a interesting drink! What is that?

Leo: Oh, it's a kind tea from my country. It is a warming and a estimulating drink, and it's very common to see people drinking this on the streets there.

Old Man: How nice! And what is this (Cuia) made of? Is it made of wood?

Leo: No, It looks like wood but actually It is made of PORONGO!

How can I translate "porongo"?




Gaúcho que é Gaúcho dorme na geada e acorda suado!




terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo - Chegada a Londres...

Cheguei! Cheguei! Cheguei! 


Bom, tenho algumas historinhas que poderia contar sobre a viagem até aqui, mas quero começar por uma que traduz o momento que eu estou vivendo, e que sou imensamente grato a Deus...

Acontece que eu tive uma despedida surpresa, organizada com todo o cuidado e carinho pela minha namorada. E, pela primeira vez, alguém conseguiu me surpreender realmente... foi um dos momentos mais especiais que já vivi. E nessa despedida surpresa tinha uma caixinha para que meus amigos deixassem suas mensagens para que eu lesse somente quando eu chegasse em Londres. É óbvio que eu ia abrir a caixinha e ler antes do tempo!

A Adri me fez prometer que eu leria somente depois de ir, e eu aceitei colocando a condição que levaria na bagagem de mão para ler assim que entrasse no primeiro voo, até o Rio (foram 3 voos). E o que me aconteceu? Perdi a chave do cadeado que fechava a parte da mochila onde estava a caixa com as mensagens...

Mas eu não me dei por vencido, no aeroporto do Rio corri atrás de quem tivesse algo que abrisse, cortasse, quebrasse aquele cadeado, e nada. Carioca é carioca né... fui com a mochila assim para Roma. No caminho eu descobri que gosto de crianças, menos as italianas. Choro de criança em italiano é para acabar com a paciência de qualquer um, e eu aguentei por DEZ longas horas.

No aeroporto de Roma aprendi a parlar italiano e pedi ajuda para quebrar aquele cadeado, mas nem a polícia tava interessada em abrir a minha mochila. O policial italiano me fez mil perguntas repetidas mas não revistou a mochila, no final eu até sugeri "Não gostaria de ver o que tem dentro da mochila, precisaria que você abrisse o cadeado!" e ele disse que não era necessário.

O fato é que só consegui abri o cadeado em Londres com a ajuda de um simpático indiano e de uma policial bem bacana, e nessas horas eu já queria abrir o cadeado para pegar um casaco... 

Bom, finalmente eu abri a mochila e li as mensagens, ali mesmo no saguão no aeroporto... na hora certa, no lugar certo, onde tudo fez mais sentido e eu pude absorver cada sentimento que estava nas mensagens. Trouxe comigo em uma pequena caixinha a energia que me será necessária nos momentos que estarei mais sozinho... Talvez por isso que aquela mochila estava tão pesada!


Agora, já que o objetivo primeiro é desenvolver o inglês, let's practice!

I discovered important things in this firsts 2 days. First off all, my nose isn't that big in Italy, in Italy he looks normal. So, in the next time someone tell me something about my big nose I'll answer that he isn't big, he is Italian, it's sound more european.

Second important discovered is the difference between subway and train. When I finished to read the messages, I went to the underground (subway) to start the journey for the hostel. I needed to buy a ticket for the transport and, how I'm very smart, I bought for a week, which is cheapest. But I had to choose two options of card (oyster) - travelcard or bus and train... And I asked for the british man how is there to help peOple like me...

Leo - What's the diference between travelcard and the "bus and train" card?
British - travelcard you can use the underground!
Leo - But the other card is not "bus AND TRAIN"?
British - TRAIN ISN'T SUBWAY,  GODDAMNED! YOU DON'T KNOW THE DIFFERENCE? WHERE DO YOU FROM?

Leo - ARGENTINA!